Livro | Mulher brasileira

774603A Mulher brasileira nos espaços público e privado. Gustavo Venturi, Marisol Recamán, Suely de Oliveira (orgs.)

Este livro traz uma síntese dos resultados da pesquisa nacional inédita sobre mulheres, realizada pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, além de 11 artigos que aprofundam e debatem as questões mais relevantes referentes à condição feminina em nosso país.

 

A violência contra a mulher e o silêncio da sociedade

por Sandra Lia Bazzo Barwinskiinternational-womens-day-tahrir-square

A sociedade identifica a gravidade da violência apenas quando ela é praticada de modo ostensivo ou chocante. Infelizmente, precisamos nos apropriar desses desastrosos momentos para debater o tema. Homens e mulheres enfrentam a violência; diferenciam-se porque homens geralmente se envolvem em conflitos em relação ao trabalho ou ao crime em geral. E as mulheres estão sujeitas à violência doméstica, familiar e sexual. Isso decorre de uma cultura que estabeleceu a desigualdade de tratamento e de poder entre homens e mulheres.

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-violencia-contra-a-mulher-e-o-silencio-da-sociedade-ci8jae720igbchw2er9g5gm2w

 

Livro | Carreiras Femininas

As Carreiras Femininas no Espaço Contemporâneo: trajetórias e perspectivas de mulheres profissionais brasileiras. Juliana Oliveira Andrade.

O texto avalia as perspectivas de carreiras de mulheres profissionais,considerando o contexto atual do emprego,do mercado e de mudanças nas organizações e na gestão de recursos humanos,com vistas a subsidiar políticas de carreiras mais alinhadas às reais necessidades deste público.

Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/BUBD-8ZVHC5

 

“Vamos Conversar?” Uma cartilha sobre atendimento a mulheres em situação de violência

A ONU Mulheres, em parceria com o governo do Distrito Federal, Ministério Público e Tribunal de Justiça, lançaram a cartilha “Vamos Conversar?” para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra as Mulheres.

e7502fbd-588a-4b57-a3f3-6e164061d6ffA cartilha tem uma linguagem acessível e trata os problemas de forma clara e direta, instruindo a Mulher sobre os diversos tipos de violência e orientando na resistência e combate.

O material está disponível online neste link e é uma boa leitura para todos, pois, mesmo quem não sofre violência, pode ajudar na orientação e principalmente, na denúncia.

Jessica Chastain e Queen Latifah criam produtora de cinema feminista


director-spotlightDias antes da entrega do Oscar, com o debate sobre a falta diversidade e sexismo em alta, um grupo de atrizes se uniram para anunciar a criação de uma organização de empoderamento feminino na indústria cinematográfica. Estão entre as fundadoras da iniciativa as estrelas Queen Latifah, Jessica Chastain, Catherine Hardwicke e Juliette Binoche. A brasileira Kátia Lund, codiretora de Cidade de Deus, também faz parte. 

http://revistaogrito.ne10.uol.com.br/page/blog/2016/02/25/jessica-chastain-e-queen-latifah-criam-produtora-de-cinema-feminista/

 

Filme | As Sufragistas (Reino Unido, 2014)

por Neide Dantas199248

Ontem, como hoje, a luta contra a injustiça é que garantiu mudanças históricas na sociedade. O filme As Sufragistas faz um recorte de uma das campanhas do movimento sufragista feminino na Inglaterra, encampado por mulheres para garantir o sufrágio feminino (direito ao voto em eleições políticas). Cansadas de protestar pacificamente e ouvir não dos homens que lideravam o país, as mulheres usam da desobediência civil e atos contra a ordem vigente, sendo por isto brutalmente reprimidas pela polícia, espancadas, abandonadas pelas famílias, discriminados, violentadas e mortas.

As Sufragistas conta uma história que se passou há mais de cem anos, mas mostra que a organização e mobilização das mulheres é completamente atual. Em uma época na qual igualdade de salários, representatividade e respeito estão entre os principais objetos de luta das mulheres, enfrentando, inclusive, muitos preconceitos, este filme demonstra que ainda há muito a caminhar. Em pleno século XXI, há países que só garantiram o direito ao voto feminino há apenas 01 (um) ano, caso da Arábia Saudita! E se numa perspectiva histórica no filme apresenta-se a luta pelo direito ao voto, é possível trazê-la para o nosso tempo, em que é necessário avançar em tantos outros aspectos dos direitos de cidadania. Ou seja, apesar de todas as nossas conquistas, a luta das mulheres ainda continua!

Livro | Mulheres e Militância

download (4)Mulheres e militância: encontros e confrontos durante a ditadura militar. 2012. Ingrid Faria Gianordoli­ Nascimento, Zeidi Araújo Trindade, Maria de Fátima de Souza Santos

Este livro, baseado em entrevistas e em uma abordagem psicossocial, reconstitui a trajetória de grupos de jovens mulheres presas e torturadas pelo regime instalado com o Golpe Militar de 1964. Ao se valer do conceito de Identidade Social, a análise das narrativas de experiências atrozes articula memória coletiva e memória individual, história política e história de gênero, militância política e identidade feminina, trazendo novos e imprescindíveis elementos para a compreensão do período nefasto da história brasileira contemporânea.

Mulheres no mundo corporativo | O que é e quais são os princípios de empoderamento das mulheres nas empresas

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Empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, e para o desenvolvimento sustentável.

Ciente do papel das empresas para o crescimento das economias e para o desenvolvimento humano, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres, um conjunto de considerações que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento de mulheres.

Conheça os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres:

  1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.
  2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
  3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.
  4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
  5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
  6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.
  7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Fonte:

http://www.onumulheres.org.br/referencias/principios-de-empoderamento-das-mulheres/

Filme | Hannah Arendt (EUA, 2012)

8951701por Neide Dantas

Neste filme, a cineasta alemã  Margarethe von Trotta conta a história da filósofa Hannah Arendt e seu marido Heinrich, judeus alemães que vivem nos Estados Unidos, como refugiados, saídos de um campo de concentração nazista na França. A América dos anos 50 é um sonho e ela, além de ser professora universitária em concorridíssimas aulas, também escreve artigos para jornais. A partir desta tarefa, surge a oportunidade de Hannah cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann para a revista The New Yorker.

Ela viaja até Israel e, na volta, escreve todas as suas impressões e os acontecimentos do julgamento, publicados pela revista em cinco artigos, discutindo a temática que passou a se chamar “a banalidade do mal”. Mas o seu trabalho sobre o Holocausto para a revista cria um escândalo e Hannah se vê atacada por todos, começando aí o seu verdadeiro drama.

Nos artigos ela demonstra que nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros, e relata também o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais. A sociedade se volta contra ela e contra a New Yorker, e as críticas são tão fortes que até mesmo seus amigos mais próximos se assustam. Porém, mesmo com todas as críticas, Hannah persiste no que acredita, não pensando, em nenhum momento, em voltar atrás, mantendo sempre a mesma posição, mesmo com o mundo contra ela.

O filme é instigante e nos chama a reflexão, quando não se prende a ideologias e deixa o espectador decidir por si só se é favorável ou contrário à tese defendida por Hannah Arendt, ou seja, o “pensar sem corrimões, de acordo com essa autora. No filme Hannah Arendt, a personagem principal aparece sempre olhando para algum ponto distante, refletindo. Não somente falando, escrevendo livros expondo em suas aulas, mas apenas pensando.